terça-feira, 18 de novembro de 2008

Déjà vu: Reconstruções

Déjà-vu ("já visto", em francês), é aquela estranha sensação de que se está vivendo uma situação já sentida anteriormente, ainda que contra essa evidência, seja a uma situação inédita.
Diversas pesquisas vêm sendo feitas nessa área, no mundo todo, para tentar explicar a verdadeira origem do déjà vu. A princípio, acreditava-se que ele tinha uma estreita relação com experiências que, de fato, pertenciam ao passado, porém a pessoa não se recordava por uma fragmentação na memória. Assim, o cérebro interpretaria a situação como nova, embora familiar. Essa experiência anterior pode ter ocorrido mesmo na infância, e era erradamente interpretada como sendo de uma vida passada. Mas o fato de ser uma experiência passada já se provou errado, de qualquer forma.
Atualmente, os cientistas parecem crer que existe, na realidade, uma ligação entre o déjà vu e os processos de memória do cérebro. Ele percebe os objetos e as situações, e segue dois passos: primeiro, verifica seu arquivo de memória se tal situação já ocorreu antes, e segundo, caso tiver ocorrido, interpreta tal como familiar. Esse processo desencadeia uma série de reações químicas, que nos dá a "sensação" típica do déjà vu.
Anteriormente, já se supunha de que o déjà vu se originava numa parte do cérebro chamada lóbulo temporal. Cientistas franceses descobriram que estímulos elétricos em certas partes do lóbulo temporal podem fazer com que uma pessoa encontre familiaridade em tudo o que vê pela frente, inclusive em experiências inéditas a ela.

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Aqui um site recomendado sobre déjá vu:
http://port.pravda.ru/science/15-01-2007/14943-dejavu-0

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